Agora independente, a divisão R terá o seu próprio parque temático em Wolfsburg.
A divisão Volkswagen R começou em 2002 com o surgimento do Golf R32. Seguiu-se o Passat R, disponível na versão berlina e carrinha, lançado em 2008, depois um ano depois o “nosso” Scirocco R e finalmente o Polo R WRC em 2013. Nos anos mais recentes, a sigla R foi utilizada também em versões mais “picantes” do Arteon, do T-Roc, do Tiguan e do Touareg. Mas agora a marca alemã quer tornar a “R” independente.
O objetivo é ter uma zona específica VW R no parque temático de Autostadt, em Wolfsburg. Este centro de visitas, situado junto da famosa fábrica da marca germânica recebe anualmente cerca de 2 milhões de visitantes e tem vários pavilhões dedicados às marcas do grupo Volkswagen (incluindo a Skoda, Seat, Audi e Lamborghini). No próximo verão haverá um novo pavilhão dedicado à R com 1076 m2. Nesse local será possível conhecer de perto alguns protótipos e modelos de produção limitada. Existirão também carros elétricos em exposição, sendo que, aproveitando este acontecimento, a VW anunciou que a R evoluirá gradualmente ao longo dos próximos anos para a produção elétricos de alta performance. O processo de transição já começou com o Touareg R, um híbrido plug-in de base V6. Apesar disso, ainda há margem para o “velhinho” motor a combustão, dado que este verão será lançado o facelift do Golf R, embora mantendo-se sem opção de caixa manual.
No fundo, a VW fará com a R o mesmo que a Audi fez com a Audi Sport, que também é uma entidade separada.
Provavelmente o primeiro R elétrico virá com a nova geração do Golf, que será “zero emissões” – embora já esteja praticamente confirmado que veremos um Golf GTI elétrico em primeiro lugar. A VW já tem lançado alguns elétricos mais “espigados” com a sigla GTX, tal como na recém-mostrada ID.Buzz GTX.
A divisão R tem tido resultados melhores do que nunca, tendo vendido um valor recorde de mais de 35 mil carros em 2023. Desde 2002, já foram entregues mais de 300 mil VW com símbolo R.
