Para 2022 está prevista uma versão híbrida convencional e outra plug-in.
A Porsche apresentou há poucas semanas a nova geração do 911 nas versões Carrera S e Carrera 4S. Contudo, uma das principais novidades da geração 992 é possibilidade de incorporar algumas formas de “eletrificação”, por via da adoção de uma nova plataforma. A Autocar confirmou que o novo 911 terá efetivamente dois híbridos no novo ciclo de produto, que durará sete anos: um híbrido convencional e um híbrido plug-in. O mais certo é que estas versões surjam no mercado apenas por ocasião do facelift do novo modelo, previsto para 2022. Uma versão 100% elétrica está para já fora dos planos do construtor.
O 911 plug-in, por ventura o mais “interessante” dos dois, será feito com base no Carrera 4S, dotado de um 3.0 biturbo de seis cilindros. August Achleitner, o responsável de desenvolvimento do desportivo, confirmou que este 911 híbrido plug-in incorporará uma nova caixa de velocidades de dupla embraiagem de oito velocidades produzida pela ZF, mais compacta do que a das versões híbridas do Cayenne e do Panamera. Esta nova PDK contará com um motor elétrico em forma de disco e será capaz de suportar um binário acima dos 800 Nm. Apesar de não confirmar a potência final do novo modelo, o responsável da marca alemã citou como referência o Panamera Turbo S E-Hybrid, que possui 680 cv de potência combinada (e que conta com os préstimos de um motor elétrico de 136 cv). De forma a manter o equilíbrio do conjunto, este 911 híbrido deverá ter as baterias (que deverão ser as mesma de 14,1 kWh de capacidade do Panamera) posicionadas no eixo dianteiro e segundo Achleitner o sistema de tração integral será trabalhado de forma a garantir a distribuição de até 50% de binário nas rodas da frente.
Do ponto de vista teórico, o novo 911 híbrido plug-in terá uma potência próxima dos 600 cv, o que o colocará acima do 911 Turbo S da geração anterior. Estima-se ainda que a autonomia em modo elétrico supere os 50 km do atual Panamera híbrido plug-in.
