A última unidade produzida da geração mais bem-sucedida de sempre do desportivo de Zuffenhausen foi um Speedster.
A nova geração do Porsche 911 992 foi lançada há cerca de um ano, mas só agora é que os alemães se despediram da geração anterior 991, de forma simbólica, com a produção de um Speedster prateado (que, tal como o 356 N.º 1 Roadster de 1948, será embaixador do museu Porsche). Esta derivação de carroçaria, com dois lugares, motor de seis cilindros boxer 4.0 naturalmente aspirado a debitar 510 cv, acoplado a uma caixa manual, marcou a despedida formal do 991 no ano em que a Porsche comemora 70 anos de existência. A geração 991 do desportivo da marca de Zuffenhausen, originalmente lançada em 2011, foi a mais bem-sucedida da história com 233.540 unidades produzidas.
Na conceção desta geração 991, a Porsche redesenhou ou melhorou 90% dos componentes e apostou em novos motores. A nova carroçaria ficou mais leve em resultado da utilização de uma nova mistura de aço, alumínio e material compósito. O aumento generalizado das dimensões refletiu-se sobretudo num crescimento da distância entre eixos que foi aumentada em 100 mm. Outras novidades foram o sistema PDCC (Porsche Dynamic Chassis Control) ou o sistema de resistência ativa à inclinação. A família 911 991 cresceu em 2012 com os modelos Targa, 911 Turbo com elementos aerodinâmicos ativos e com 911 Carrera com motores turbo e filtros de partículas. No ano seguinte, em que o modelo comemorou meio século de existência, recebeu edições especiais. Em 2016, o 911 R com motor de 500 cv naturalmente aspirado foi homologado para competição. Em 2017, surgiu o 911 T e o GT3 Touring Package. A milionésima unidade do 911 (pintada em verde Irish, equipada com bancos em couro pepita e que não está à venda) foi também no decurso da geração 991. No mesmo ano foi apresentado o 911 Turbo S Exclusive Series com 607 cv em tons de dourado e o 911 GT2 RS com 700 cv (o mais potente de sempre) e o GT3 RS com 520 cv.
