Regresso da Borgward poderá ter sido sol de pouca dura

Borgward BX7

A crescente competitividade do mercado chinês criou constrangimentos no retorno da histórica da marca.

O ressurgimento de construtores automóveis que ficaram perdidos no tempo devido a problemas financeiros parece ser uma tendência. Um dos recentes exemplos disso é o regresso da Borgward, uma marca alemã extinta em 1961, que a dada altura chegou a ser o terceiro maior construtor germânico. Em 2014, graças ao investimento de uma empresa chinesa intitulada Foton, a Borgward anunciou que estava a planear voltar ao mercado automóvel.

Com o objetivo de vender 800 mil veículos em 2020, a Borgward decidiu lançar dois SUV com um motor a gasolina, o BX7 e o BX5. Tendo em vista a eletrificação, foi ainda desenvolvida uma versão “zero emissões” do BX7 que foi apresentada em 2018. Contudo, devido à crescente competitividade do mercado chinês, os modelos do construtor germânico acabaram por não alcançar o sucesso pretendido.

Os primeiros sinais das dificuldades deste retorno surgiram em janeiro de 2019 quando a Foton decidiu vender 67% dos direitos a outras duas empresas chinesas. Desde aí, as vendas foram decrescendo e os resultados financeiros diminuíram. Eis que agora, tanto o local da sede como os contactos da Borgward aparentam estar abandonados. A situação provocada pelo novo coronavírus não ajudou e parece que o ressurgimento da marca alemã foi sol de pouca dura… Veremos o que o futuro reserva.

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