O modelo comercializado ao longo de 10 anos atingiu cerca de 450 mil unidades vendidas na Europa.
Após anunciar a decisão de terminar a produção do Giulietta no decorrer deste ano, a Alfa Romeo colocou um ponto final na sua carreira. Segundo a imprensa italiana, o último exemplar do modelo terá saído da fábrica italiana de Cassino no passado dia 22 de dezembro, apesar de ainda não ter surgido uma confirmação oficial por parte da marca transalpina.
É o fim do percurso do primeiro automóvel da Alfa Romeo a ser concebido segundo a supervisão de Sergio Marchionne. Apresentado no Salão de Genebra em 2010, prometia disputar a liderança do segmento C com um posicionamento premium e um estilo mais elegante que os seus rivais. Ao longo da sua produção recebeu dois “facelifts”, um em 2013 e outro em 2016, que o tornaram mais tecnológico e próximo dos principais competidores sem perder a sua estética cativante. Ao final de 10 anos a ser comercializado, acabaria por atingir um valor a rondar as 450 mil unidades vendidas na Europa, um número inferior ao inicialmente previsto pelos responsáveis do construtor italiano.
Até ao momento ainda não existe nenhum substituto direto do Giulietta, mas já foi confirmado um SUV inserido no segmento C que receberá a designação Tonale. A linha de produção do Alfa Romeo Giulietta deverá começar a ser adaptada para acomodar os componentes e a construção do Maserati Grecale, um futuro SUV da marca do tridente.
