Japoneses deverão recorrer a um sistema híbrido que não comprometa o peso reduzido do roadster.
O MX-5 faz parte do plano de eletrificação global da Mazda até 2030. Em declarações aos japoneses da Kuruma-news o responsável de pesquisa e desenvolvimento da marca, Ichiro Hirose, confirmou que o plano do construtor nipónico prevê um portefólio composto por 25% de modelos 100% elétricos e 75% híbridos até ao final da presente década. Isto significa que o roadster será “eletrificado” durante este espaço de tempo, já no decurso da próxima geração NE (que poderá ser lançada já em 2023), ficando por confirmar se a opção recairá numa solução híbrida convencional, plug-in, elétrica ou até com extensor de autonomia com motor rotativo. Hirose já tinha dado a entender que o MX-5 “eletrificado” estaria a ser estudado no final de 2019.
Do ponto de vista técnico, uma vez que o baixo peso é um dos principais atributos do MX-5, a opção mais provável é um sistema híbrido convencional. Aliás, nesse sentido, Hirose espera “alcançar uma eletrificação que respeite o DNA do MX-5 como um carro desportivo leve”. A escolha poderá, portanto, recair num sistema “mild hybrid” de 24V (solução já utilizada no Mazda 3, por exemplo) ou num mais dispendioso sistema de 48V – sendo que em ambos os casos limita-se a assistir o motor a combustão. O administrador a cargo do referido departamento de pesquisa e desenvolvimento, Takeji Kojima, acrescentou que a marca japonesa está atenta ao desenvolvimento de motores a combustão com recurso a biocombustíveis – como parte integrante do objetivo de alcançar a neutralidade carbónica até 2050.
Uma versão totalmente elétrica do MX-5 não está no topo das prioridades da marca nipónica. Contudo, a cada vez mais apertada legislação ambiental na Europa e no Japão torna o cenário de um MX-5 EV quase inevitável.
Ainda a propósito da “eletrificação” da gama, a Mazda prevê lançar 10 híbridos e três elétricos até 2025.
