Versão de topo da berlina é limitada a 500 unidades numeradas.
Quando a Alfa Romeo revelou o Giulia GTA, confirmando que se trataria de uma edição limitada (e numerada) a 500 unidades já se sabia que esta exclusividade iria contribuir para que o modelo esgotasse rapidamente. Foi o que acabou de acontecer, num modelo que foi apresentado à imprensa no passado mês de maio. Os mercados onde teve mais procura foram a China, Japão e Austrália. Em Portugal, os preços do GTA começam nos 215 mil euros e do GTAm (na imagem) nos 221 mil euros.
A versão mais radical da berlina Giulia é efetivamente o modelo mais potente de sempre produzido pela Alfa Romeo. Aliás, o GTA representa uma evolução substancial face ao Giulia Quadrifoglio, até aqui a versão de referência da gama. Apesar de ambos partilharem o motor, no caso do GTA o bloco V6 2.9 biturbo surge com 540 cv (mais 30 cv que o Quadrifoglio), possíveis graças a uma reprogramação da ECU e ao novo escape em titânio da Akrapovic. Os engenheiros melhoraram também o sistema de arrefecimento e de circulação do ar e o motor recebeu novos pistões e bielas. Em causa está uma relação peso/potência de 187 cv por litro. O resultado, com o recurso ao “launch control”, são 0-100 km/h em 3,6 segundos.
Inspirado no antecessor com mesmo nome datado de 1965 (igualmente limitado a meio milhar de unidades), criado pela Autodelta em Arese, o novo GTA serviu para comemorar os 110 anos da marca italiana. O Giulia GTA foi alvo de várias medidas para reduzir o peso final, tal como o modelo original, tendo no caso do modelo moderno “emagrecido” cerca de 100 kg face ao Quadrifoglio. Houve também um particular cuidado no aprimoramento aerodinâmico, realizado em conjunto com a Sauber Engineering e testado com a ajuda dos pilotos da equipa de F1, Antonio Giovinazzi e Kimi Räikkönen.