Depois disso, o emblema italiano dedicar-se-á em exclusivo a modelos elétricos.
“Até 2026, iremos lançar um modelo por ano. Entre a Alfa Romeo e a Lancia chegarão oito modelos até 2026”, diz Jean-Philippe Imparato, o responsável máximo da Alfa Romeo, que aproveitou para explicou o novo modelo de negócio da marca. “Cerca de 80% do volume dos novos modelos serão produzidos apenas se forem encomendados. Não podemos produzir carros sem clientes, porque os stocks são um autêntico cancro; não queremos um carro no parque mais do que 90 dias. Esta medida não terá implicações nas fábricas, apenas na logística e na gestão de stock”, adiantou Imparato. “Acreditamos que estas reduções de custos terão impacto não só na organização, mas também nas concessões. Queremos stands mais pequenos, sem perder a identidade Alfisti, com grande ligação entre o físico e o digital. É importante mudar o plano de produto”, rematou o homem-forte da marca italiana. A primeira aposta desta “nova” Alfa Romeo será o Tonale (na imagem), um SUV que se posicionará abaixo do Stelvio, com estreia agendada para março de 2022 e lançamento previsto para o próximo verão.
No que diz respeito à Lancia, segundo Luca Napolitano, o principal responsável da marca, o plano é ter novos modelos com um posicionamento premium fora do mercado italiano, apontando concretamente para França, Alemanha e países do norte da Europa. “O nosso objetivo é trazer a Lancia para mercados nos quais os carros elétricos tenham maior expressão, uma vez que nos dedicaremos apenas a modelos 100% elétricos a partir de 2026”, referiu Napolitano. “Sem prescindirmos do Ypsilon, temos ambições upmarket”, complementou o italiano que confirmou que serão lançados três modelos novos até 2028.
