Toyota, Subaru e Mazda apostam em combustível alternativo

Toyota vai apostar em combustíveis alternativos

Japoneses acreditam que o Biodiesel, gasolina sintética e hidrogénio podem ajudar a salvar o motor a combustão.

Alguns dos principais fabricantes de automóveis e motociclos japoneses assinaram um acordo em torno de um projeto que visa promover combustíveis alternativos. Entre eles consta o biodiesel, gasolina sintética e hidrogénio. As marcas Toyota, Subaru, Mazda, Yamaha e Kawasaki acreditam que desta forma poderão preservar o motor a combustão. Deste acordo existem três pontos principais a reter.

O primeiro refere-se a corridas utilizando combustíveis com neutralidade carbónica. A Mazda está a desenvolver o motor 1.5 Skyactiv-D para competições no Japão preparado para receber uma nova geração de biodiesel. A Toyota e a Subaru juntar-se-ão no próximo ano nas “Taikyu Series” com combustíveis sintéticos obtidos com biomassa. No segundo ponto, a Kawasaki e a Yamaha estão a trabalhar em conjunto no desenvolvimento de motores a combustão a funcionar a hidrogénio. Estes estarão ao serviço de motociclos e de “quads”, ao estilo do recém-estreado Lexus ROV, um buggy com um motor 1.6 de três cilindros que a Toyota colocou a funcionar a hidrogénio. O terceiro ponto diz respeito a motores de competição a funcionar a hidrogénio. A Toyota e a Yamaha vão encarregar-se de evoluir nesta área. A Toyota já corre com um Corolla a hidrogénio na Super Taikyu Race. Já a Yamaha, vai colaborar com a Denso, divisão desportiva da Toyota, no aprimoramento deste motor a hidrogénio para competição. Em última análise, o objetivo em todos estes pontos é extrair ensinamentos que permitam aos construtores envolvidos utilizar futuramente algumas destas tecnologias em modelos de estrada.

A Toyota diz que a utilização do hidrogénio como combustível e o desenvolvimento de biocombustíveis e de combustíveis sintéticos poderão ser uma alternativa para os modelos 100% elétricos. Justificando porque não assinou o acordo da cimeira do clima em Glasgow, o fabricante nipónico sublinhou que em 2040 muitas regiões do globo, tais como a Ásia, América Latina e África, não conseguirão ter infraestruturas para a utilização de carros elétricos e “fuel cell”, de modo a cumprir as metas de CO2.

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