Limitado a 99 unidades, surge com um motor V12 acoplado a uma caixa manual de sete velocidades.
A Pagani apresentou o seu novo hipercarro: o Utopia. Conhecido pelo nome de código C10, este modelo tem uma produção inicial limitada a 99 unidades – todas já com dono atribuído.
O Utopia vem munido de um motor V12 6.0 biturbo colocado a 60 graus, de origem Mercedes-AMG. Este bloco debita 863 cv às 6000 rpm e 1100 Nm entre as 2800 e as 5900 rpm. O comprador pode escolher aliar o motor a uma caixa automatizada de sete velocidades de engrenagens helicoidais ou por uma caixa manual de sete relações com embraiagem. O eixo traseiro possui um diferencial eletromecânico.
Visualmente, o Utopia é menos ousado face aos antecessores Huayra e Zonda. Apesar disso, a marca italiana continua a recorrer a elementos de aerodinâmica ativa. O chassis monocoque é feito de uma mistura carbono-titânio HP62 G2 e carbo-triax HP62. Já os subchassis dianteiro e traseiro são em aço Chromoly. A carroçaria por sua vez é feita a partir de um novo tipo de fibra de carbono 38% mais rígida, mas com a mesma densidade da antiga. As quatro ponteiras de escape em titânio com revestimento em cerâmica a pesarem apenas 6 kg contribuem para um peso reduzido do conjunto que fica pelos 1280 kg. A suspensão do Utopia é de triângulos sobrepostos em alumínio forjado e amortecedores de controlo eletrónico. Em complemento, possui discos de travão carbocerâmicos da Brembo com pinças de seis pistões à frente e de quatro atrás. As jantes são de 21 polegadas na dianteira e de 22 polegadas na traseira – ambas com extratores em fibra de carbono em forma de turbina. Os pneus da Pirelli PZero Corsa foram feitos de propósito para este modelo.
Por dentro, o Utopia adota inúmeros elementos à antiga, trazendo apenas um ecrã entre o velocímetro e o tacómetro analógicos. Não existe nenhum ecrã de infotainment. Apenas comandos para a instrumentação e ar condicionado, entre outras funções. O volante é também novo e foi feito de um bloco sólido em alumínio.
