Sucesso dos modelos elétricos poderá permitir a continuidade do motor Coyote.
O motor V8 representa a identidade do Mustang e como tal a Ford não quer substituí-lo por um modelo elétrico, enquanto puder. Como tal, os responsáveis da marca da Oval Azul comprometem-se a manter o motor a combustão enquanto for possível. Quem o diz é o responsável global de vendas da Ford Performance Motorsport, Mark Rushbrook. Ouvido pela CarSales, o Rushbrook, acrescenta que a saída de cena do motor Coyote não está para já nos planos da marca. À mesma fonte, Jim Owens, o responsável global pela Ford avança inclusivamente que ainda está a ser investido dinheiro em motores V8 para modelos futuros, apesar da “ofensiva” de modelos elétricos que aí vem por parte da marca de Dearborn.
O único impedimento a este discurso, tal sucede na Europa, poderão ser as restrições legais, que obrigam a reduzir a cilindrada e a acrescentar turbos para que sejam cumpridos os limites de emissões de CO2. O engenheiro responsável pelo Mustang, Tim Smith, diz que tudo está a ser testado permanentemente. Isto significa que o motor V8 poderá continuar por outra via que não a atual – o Coyote é um 5.0 atmosférico. Outra possibilidade é a utilização de combustíveis sintéticos ou biocombustíveis, tal como pretende fazer a Porsche, a Stellantis e a Bentley, por exemplo.
A Ford quer que a próxima geração do Mustang seja mais apelativa a um público mais jovem. Com o fim da linha do Chevrolet Camaro e do Dodge Challenger, o “pony car” ficará sem concorrência direta.
