Apesar de viver “o trimestre mais produtivo da sua história”, segundo admite o seu principal responsável, a Tesla poderá ficar sem dinheiro antes do final deste ano.
Segundo a Bloomberg, o cenário de bancarrota adensa-se sobretudo devido à incapacidade para cumprir as metas de produção do Model 3 (a sua principal aposta para impor a marca junto do mercado generalista), que só deverá chegar à Europa no próximo ano. Este facto tem aumentado a tensão junto dos investidores, tendo as ações descido na ordem dos 24% desde setembro.
No início do mês, a Tesla assumiu ser “a marca de automóveis com maior crescimento de sempre na era moderna. Contudo, ao que parece esse facto tem saído caro ao construtor, uma vez alegadamente despende de cerca de 5420 euros por minuto (o equivalente a 325 mil euros por hora e 7,8 milhões de euros por dia). A saúde financeira da Tesla não está animadora, acumulando “cash flow” negativo há cinco trimestres consecutivos.
O analista Bruce Clark, da Moody’s Investors Service, estima que a Tesla necessita de crescer 1,7 mil milhões de euros este ano, sendo que o mesmo estima que a dívida ronde os mil milhões de euros em 2019.
