Para já, a marca italiana está determinada em manter os seus motores atmosféricos V10 e V12. Contudo, apostará num sistema híbrido nas próximas gerações do Aventador e do Huracán.
A Lamborghini tem vindo a reiterar que não pretende abandonar os motores naturalmente aspirados de dez e doze cilindros, no Huracán e no Aventador, respetivamente. Contudo, a marca de Sant’Agata Bolognese apresta-se para reinventar o formato dos seus sistemas propulsores a partir da próxima geração de modelos, introduzindo um sistema híbrido. O diretor técnico da marca italiana disse à Autocar que esta poderá a resposta certa para reduzir os consumos e as emissões, apesar de no SUV Urus a aposta ter incidido na sobrealimentação. O Aventador deverá surgir na viragem da década já com esta configuração. Já o substituto do Huracán, previsto para 2022, deverá surgir no formato híbrido plug-in (na imagem, o concept Asterion).
Maurizio Reggiani disse ainda que pretende reduzir o número de cilindros nos próximo supercarros, como forma de compensar o peso extra da introdução de um sistema híbrido. De forma a alcançar esse equilíbrio, a Lamborghini tem vindo a trabalhar com o MIT no desenvolvimento de uma estrutura em fibra de carbono que possa armazenar as baterias e os materiais supercondutores.
