Ferrari Mondial descoberto depois de 26 anos submerso

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O carro de 1987 tinha sido roubado em 1994 e foi agora encontrado na Holanda.

Há 26 anos, após intensas buscas a polícia holandesa acabou por desistir de procurar o paradeiro de um Ferrari Mondial 3.2 que tinha sido roubado. O dono do supercarro foi indemnizado pela seguradora e pensou-se que seria o fim da história. Contudo, em junho deste ano, durante um exercício de mergulho num canal em Amesterdão, os bombeiros depararam-se com um objeto vermelho de grandes dimensões. Era o Ferrari há muito desparecido, originalmente produzido em 1987. Depois de retirado da água pela polícia com a ajuda das forças armadas, o supercarro foi identificado pelo VIN. Após os testes forenses entretanto realizados concluiu-se que não houve nenhum crime ocorrido dentro do carro. Em sequência disso mesmo, o Ferrari foi devolvido ao dono à luz da lei, a seguradora, que o enviou para uma oficina local para ser transformado em sucata.

Tal como é possível ver através das imagens, o carro está em muito mau estado, com muita ferrugem e lama à mistura (apesar de ainda se reconhecer a pintura vermelha). O destino do carro (ou do que resta dele) é incerto. Para já, está em exposição na referida oficina De Ooyevaar Autodemontage e o desmantelamento foi adiado. Vários colecionadores já mostraram interesse em obter algumas das peças do carro acidentado. Os próprios funcionários da oficina querem restaurar o motor e vende-lo para fazer uma mesa. E, face ao sucedido, houve quem sugerisse colocar o carro em exibição no aquário Artis Amsterdam Royal Zoo.

Produzido entre 1980 e 1993, o Mondial foi o último modelo de quatro lugares com motor central da Ferrari – talvez por isso não seja dos modelos mais consensuais a sair de Maranello. O 3.2 tal como o que foi retirado da água foi produzido entre o 1985 e 1989. Debaixo do capot tinha um motor V8 de colocação central a debitar 270 cv (a contrastar com os 214 cv do modelo original). O Mondial era um modelo rápido (que anunciava 0-100 km/h em 6,3 segundos), mas a sua performance saiu prejudicada pela necessidade de cumprir as normas de emissões.

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