Roadster Bugatti Mistral marca despedida do motor W16

Bugatti Mistral

Hipercarro de 1600 cv feito com base no Chiron é o derradeiro modelo a combustão, antes de uma nova era de “eletrificação”.

A Bugatti resolveu encerrar o capítulo de quase 20 anos de história do motor W16 quad-turbo com o Mistral, um roadster de 5 milhões de euros feito com base no Chiron.

O Mistral, cujo nome foi retirado de um vento do sul de França e que já foi utilizado num modelo da Maserati, é o primeiro Chiron “open-top” e o primeiro roadster desde o Veyron Grand Sport Vitesse (que foi descontinuado em 2015). A marca de Molsheim limitou a produção do Mistral a 99 unidades, sendo que os clientes só deverão receber as primeiras unidades no início de 2024.

O motor do Mistral é o mesmo W16 8.0 com 1600 cv e 1600 Nm utilizado nas variantes Super Sport e Super Sport 300+ do Chiron. A marca francesa diz que o Mistral é o descapotável mais rápido do planeta – batendo os 413 km/h registados em 2016 pelo Grand Sport Vitesse.

Visualmente, o Mistral tem elementos inspirados no Type 57 Roadster Grand Raid de 1934, incluindo a mistura de amarelo e preto, as cores utilizadas por Ettore Bugatti nos seus carros para uso pessoal. O formato do para-brisas, que envolve o cockpit como se fosse a viseira de um capacete é também similar ao clássico, assim como as entradas de ar no tejadilho. Na dianteira destaque para a entrada de ar em forma de ferradura, grelha ao estilo do Divo e do La Voiture Noire, além de faróis com faixas horizontais em LED. Atrás, os farolins assumem a mesma forma em X do Bolide, surgindo ainda o nome Bugatti iluminado ao centro.

Por dentro, o tablier é quase replicado do Chiron, com vários elementos em alumínio e titânio, mas também numa homenagem aos seus antepassados inserções em madeira e uma escultura de um elefante a dançar criada pelo irmão mais velho de Ettore, Rembrandt.

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