Versões “eletrificadas” da geração 992 só chegam com facelift.
A Porsche apresentou na semana passada o novo 911 no Salão de Los Angeles, nos EUA. Apesar de a nova plataforma já permitir a “eletrificação”, o novo modelo foi apresentado apenas nas versões Carrera com motores turbo a gasolina. Segundo a Auto Express, as versões e-Hybrid só chegarão em 2022, por altura do facelift da geração 992. A garantia foi dada por August Achleitner, diretor de produto do 911, que descansou os fãs do modelo desportivo realçando que ao contrário do que sucede com os Cayenne e Panamera e-Hybrid, o 911 híbrido será mais focado na diversão ao volante, “ao estilo do 919 que de Le Mans”. Isto significa que não é certo que o novo 911 híbrido seja um plug-in, podendo recorrer a uma solução com uma bateria de iões de lítio no eixo dianteiro e um sistema de recuperação de energia. Por ocasião deste facelift estão previstas mais do que uma versão híbrida do 911, uma posicionada no coração da gama, como alternativa ao Carrera convencional, e outra mais próxima do topo de gama 911 Turbo.
Uma das formas de melhorar dinamicamente, o 911 híbrido passa pela adoção de soluções incorporadas no 918 Spyder, por exemplo. O equilíbrio entre o peso adicional proporcionado pelas baterias atuais e a performance é o principal problema com o qual o construtor se debate, o que tem motivado o adiamento do projeto. O objetivo é que a “eletrificação” tenha um contributo positivo e que ajude não apenas na tração do sistema “e-power” de tração de quatro rodas mas também ao nível do comportamento.
Em 2025, a Porsche estima que os elétricos representem 25% das suas vendas globais, os híbridos outros 25% e 50% os motores a combustão.
