Citroën C5 X é uma mistura de berlina, carrinha e SUV

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Novo modelo de referência marca o regresso da marca francesa ao segmento D. Terá versão híbrida plug-in, mas sem Diesel.

A Citroën apresentou hoje o sucessor da berlina C5 (descontinuada em 2017), sob a forma do crossover C5 X. O novo modelo de referência da marca do duplo Chevron pertence ao segmento D e estará disponível a partir da segunda metade deste ano. Trata-se de um modelo “três em um” que mistura elementos de vários estilos de carroçaria. Visualmente inspirado no protótipo CXperience mas também com ligações ao recém-lançado C4, o novo crossover de silhueta “liftback” está algures entre uma berlina e uma carrinha, com a altura ao solo de um SUV. Destaque para as luzes diurnas formadas por pequenos filamentos em LED, para o vidro traseiro que segue a linha do pilar D, para o spoiler traseiro no topo do vidro traseiro e para as jantes de 19 polegadas. O C5 X tem 4805 mm de comprimento, 1865 mm de largura, 1485 mm de altura e 2785 mm de distância entre eixos (mais 30 cm e 6 cm, respetivamente, do que SUV C5 Aircross), aproximando-se mais das dimensões do Peugeot 508. O C5 X recorre à mais recente evolução da plataforma modular EMP2, partilhada com o DS 4 e com Peugeot 308. O crossover oferece uma bagageira com 545 litros de capacidade (valor entre os 487 litros do 508 e os 580 do C5 Aircross), extensível a 1640 litros com o rebatimento da fila de bancos posterior.

No lançamento, o C5 X anunciou que estará disponível de imediato com uma versão híbrida plug-in. A escolha mais provável é de uma opção com 225 cv (já presente no C5 Aircross) que conjuga um motor 1.6 Puretech de quatro cilindros turbo a gasolina com 180 cv e um motor elétrico de 109 cv. Alimentado por uma bateria de 13,2 kWh de capacidade, proporciona mais de 50 km de autonomia em modo elétrico (no qual fica limitado a uma velocidade máxima de 135 km/h). Serão também integradas na gama as versões a gasolina, sendo que a escolha deverá recair no 1.6 Puretech com 180 cv (provavelmente apenas associado a uma automática de oito relações) e no 1.2 Puretech de três cilindros turbo com 130 cv (provavelmente com opção de caixa manual de seis velocidades e automática de oito relações. O Diesel fica de fora.

A Citroën diz que quer replicar no CX 5 a sensação de conduzir um “tapete voador” pela qual ficaram famosos modelos com o DS e o CX. Para tal, a aposta recai para a inclusão de série dos bancos Advanced Comfort e na suspensão com batente hidráulico. A versão plug-in inclui de série amortecedores adaptativos, com três opções de ajustamento. Existe um tejadilho panorâmico em vidro, sendo que a versão com abertura é opcional, além de uma bagageira com abertura elétrica e vidros laminados à frente e atrás. O tablier é similar ao do C4, com um painel de instrumentos e ecrã central tátil com 12 polegadas. Contudo, o infotainment Citroën Drive Plus é totalmente novo, inclui menus personalizáveis, atualizações “over the air” e comandos por voz. Dependendo da versão, existe um Head-up Display a cores que tem uma “tela” com mais de meio metro e dá a sensação de projetar informação até cerca de 4 metros à frente do carro. Entre os sistemas de segurança, destaque para o High Driver Assist, um sistema de condução semiautónoma que conjuga, por exemplo, o cruise control adaptativo com função stop & go e o sistema de permanência na faixa. Há ainda a câmara com visão 360 graus e o sistema de alerta em caso de trânsito cruzado posterior.

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