Lançado em 1957, o porta-estandarte da marca italiana vinha equipado com um motor V6 2.5.
Juntando-se às comemorações de 115 anos de existência, a Lancia está a celebrar o 60.º aniversário do Flaminia no Palazzo del Quirinal. Esta berlina foi apresentada em 1957 no Salão de Genebra, na Suíça, e funciona como um porta-estandarte de elevada classe, com interiores e acabamentos de luxo, acompanhados de um motor V6 2.5.
O Flaminia beneficiou de várias séries especiais desenvolvidas por diversos carroçadores. Em 1961, a Pininfarina criou uma versão descapotável e mais comprida, chamada 335 (valor da distância entre eixos em centímetros). Este modelo foi utilizado pela primeira vez pelo Presidente Giovanni Gronchi durante a visita da Rainha Isabel II. Em poucos meses foram produzidas quatro unidades, que receberam nomes de cavalos puro-sangue dos antigos estábulos papais (Belfiore, Belmonte, Belvedere e Belsito). Enquanto os três primeiros contavam com uma carroçaria descapotável, com capota dobrável em lona, o último dispunha de uma capota em lona por cima do lugar do condutor, que não podia ser aberta. Estes quatro exemplares vinham pintados em azul Midnight e com estofos em couro preto Connolly, além de um sistema de comunicações entre o motorista e o espaço traseiro para cinco ocupantes.
Anteriormente utilizados durante as visitas de grandes chefes de Estado, como por exemplo John F. Kennedy e Charles de Gaulle, bem como para as comemorações do Centenário da Unificação Italiana, estes automóveis passaram por um processo de restauro em 2001. Dois deles pertencem, agora, à Scuderie del Quirinale; as unidades Belfiore e Belvedere são utilizadas em grandes ocasiões pelo Presidente Italiano e pelos mais altos funcionários do país. O Belsito pode ser visto no Museo Storico della Motorizzazione Militare di Roma (Museu Histórico de Veículos Militares de Roma), estando o Belmonte exposto no Museo dell’Automobile di Torino (Museu do Automóvel de Turim) desde 2001.
