Modelo da nova classe Hypercar conta com um motor V6 biturbo derivado do 296 GT3 e decoração revivalista.
A Ferrari regressará no próximo ano ao WEC na recém-criada classe LMH e apresentou a sua nova “arma”, o 499P. Esta designação refere-se aos centímetros cúbicos de cada cilindro e o P a protótipo. O “coração” desta nova proposta é um motor V6 biturbo “eletrificado”.
Este motor é uma versão adaptada do bloco “lightweight” e compacto utilizado no 296 GTB/GT3. O motor do novo protótipo, desenhado e desenvolvido pelo Ferrari Attivita Sportive GT, opera em conjunto com um motor elétrico dianteiro de 272 cv/200 kW que alimenta a bateria de 900V (derivada da F1) que carrega durante os processos de desaceleração e travagem. A potência limitada pelos regulamentos a 680 cv é distribuída através de uma caixa sequencial de sete velocidades.
Mostrado durante a Ferrari Finali Mondiali, em Ímola, o 499P tem elementos visuais que o ligam ao Daytona SP3, com decoração vermelha com apontamentos em amarelo reminiscentes do 312PB do início da década de 1970. Na prática serão dois 499P a correr com os números 50 e 51 – um a representar meio século desde que a Ferrari correu pela última vez na classe de topo de Le Mans e o outro o número de GT que a marca italiana já utilizou ao longo da história.
O 499P cumpriu 12 mil quilómetros de testes ao longo do processo de desenvolvimento e será homologado no final deste ano. A sua estreia está prevista para as 1000 milhas de Sebring, a ronda inaugural da próxima edição do WEC que se disputará em meados de março do próximo ano.
