Alfa Romeo, Lancia e DS com investimento garantido a 10 anos

Alfa Romeo Giulia GTAm

Além do trio premium europeu, também a Chrysler e a Vauxhall receberam um voto de confiança.

O trio premium Alfa Romeo, Lancia e DS vai desenvolver em articulação uma nova geração de modelos a partir de 2024. E o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, estabeleceu uma janela temporal de 10 anos de investimento para que estas marcas provem o valem dentro do grupo. O gestor português não especificou exatamente como irá potenciar cada um dos emblemas do recém-criado conglomerado, mas garante que todos terão iguais oportunidades a longo-prazo. Uma liderança forte em cada marca será um fator preponderante nesta estratégia. Aliás, exemplo disso são mudança de CEO da Lancia e na Alfa Romeo, que recentemente passou a ter ao leme Jean-Phillipe Imparato (ex-Peugeot). “Sob a liderança de um CEO forte, devemos dar a cada uma das nossas marcas a hipótese de definirem a sua visão, construírem uma estratégia e garantir que possam usar os recursos da Stellantis para concretizar o seu business case”, sublinhou Tavares, durante o evento Future of the Car organizado pelo Financial Times. Como tal, é necessário que muita coisa mude nesse período. Segundo o homem-forte da Stellantis, “os CEOs devem ser claros em relação aos princípios da marca, aos clientes, à comunicação e aos objetivos”.

Neste momento, a DS é das referidas três marcas a que tem o portefólio maior e mais alinhado com as tendências atuais do mercado, tendo um modelo elétrico e vários híbridos plug-in. A Alfa Romeo e a Lancia ainda estão noutro patamar. A Alfa Romeo possui apenas o Giulia e o Stelvio, sendo que tem em agenda os SUV Tonale e Brennero. A estratégia a breve-prazo passa por adaptar a base atual Giorgio e apresentar um sistema híbrido plug-in mais evoluído. No que toca à Lancia as informações ainda são escassas, uma vez que é uma marca que atualmente se faz representar apenas pelo Ypsilon cingindo-se ao mercado italiano.

A fusão da PSA com a FCA resultou numa Stellantis com 14 marcas. Apesar dos rumores que circularam, a norte-americana Chrysler e a britânica Vauxhall têm o futuro assegurado até 2031, pelos mesmos motivos mencionados para o trio anterior. O desafio passa por reinventar cada uma das marcas do grupo que devem achar o seu próprio espaço com os recursos e investimento à disposição.

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