Patrão da marca alemã garante que o novo modelo, que está a ser preparado há mais de uma década, será “muito desportivo”.
Em entrevista à revista Car, o homem-forte da Porsche, Oliver Blume, adiantou que a gama de modelos da marca será composta por uma combinação de propostas com motor térmico, híbridos e 100% elétricos. Blume adiantou que o Cayenne e o Panamera manterão opções térmicas e híbridas, sendo que o Macan será “zero emissões”, juntando-se ao Taycan. Até aqui, nada de novo, com a exceção que o patrão da marca de Zuffenhausen confirmou o que há muito especulava: a aposta num 911 híbrido e numa dupla de 718 elétricos.
A grande novidade é mesmo a confirmação do 911 híbrido, que começou a ser testado há 14 anos. Desde essa altura, houve muitos avanços e recuos no que diz respeito a esta variante. Contudo, as fotos espia publicadas nos últimos meses e esta entrevista, na qual Blume foca a questão da possibilidade da continuação do motor a combustão interna por via da utilização de combustíveis sintéticos e da “hibridização”, são a prova de que haverá mesmo um 911 híbrido prestes a ser produzido. Em causa estará um 911 híbrido convencional, sem ser plug-in. Especula-se que para o efeito poderá ser aproveitada tecnologia “autocarregável” utilizada no 919 de Le Mans. Uma coisa é certa: segundo Blume, será um modelo “muito desportivo” (na imagem, um protótipo do 911 GTS híbrido em testes).
O ano de 2023 poderá ser pelo menos o ano de apresentação do novo modelo, uma vez que coincide não só com o 60º aniversário do 911, mas também com os 75 anos da marca alemã.
Blume disse ainda que poderão ser ainda aposta mais variantes do 911 além da edição limitada 911 Dakar. Já um 911 elétrico está posto de parte, pelo menos até 2030 – altura em que a Porsche estima que os modelos 100% elétricos representarão mais de 80% das vendas. Segundo Blume, o 911 será o carro que “manteremos por mais tempo possível o motor a combustão”.
